Wrestling – esse hibrido maravilhoso. Tipo mula. Não é cavalo nem é burro, é mula.
Assim é o wrestling – não é um desporto no sentido estrito da palavra, não é um bailado, não é uma telenovela. É uma misturada daquilo tudo.
Não é desporto porque subentende-se que um desporto profissional implica competição, e isso é coisa que não existe uma vez que as lutas são coregrafadas (mais ou menos, eles têm uma checklist de movimentos que têm de fazer e um número de idas ao tapete sem acabar a contagem). No entanto, é de notar que apenas desportistas conseguem fazer aquelas movimentos e mandar aqueles tralhos monumentais fazendo-o parecer fácil.
Não é bailado, embora seja coreografado. Pode ser comparado a dança moderna, uma data de movimentos brevemente conexos com dois intervenientes em palco (ringue). As palmadas são sempre de mão aberta (mão fechada aleija, afinal de contas), quando fingem que dão de mão fechada batem sempre com o pé no tapete para fazer barulho.
Não é televonela, embora eles adoptem, alguns deles, nomes dignos de um filme de série B (Val Venis, Viscera, The Undertaker, Rey Misterio, The Edge, etc.). Têm sempre que ter introduções longas, onde se estabelecem ódios e parcerias entre lutadores, coiso e tal. Agora arranjaram a mania (thank god!) de andar com gajas de roupas diminutas e grandes silicones a reboque, que às vezes até lutam entre si. A coisa dá para o torto por aqui porque sendo lutadores, são muitas vezes maus actores e não conseguem imprimir grande realismo às coisas que dizem. Além disso, tomam muito tempo por vezes nestes interlúdios, o que acaba por reduzir o tempo daquilo que as pessoas querem de facto ver – porradaria, gajos a voar por cima dos outros, etc.
Até o EuroSport já está contagiado, passando por vezes os combates de uma liga menor, a TNA. O WWE, que passa na Sic Radical, é conhecido por quase toda a gente. Dá-se descanso mental sem recorrer à embrutescência.
Assim é o wrestling – não é um desporto no sentido estrito da palavra, não é um bailado, não é uma telenovela. É uma misturada daquilo tudo.
Não é desporto porque subentende-se que um desporto profissional implica competição, e isso é coisa que não existe uma vez que as lutas são coregrafadas (mais ou menos, eles têm uma checklist de movimentos que têm de fazer e um número de idas ao tapete sem acabar a contagem). No entanto, é de notar que apenas desportistas conseguem fazer aquelas movimentos e mandar aqueles tralhos monumentais fazendo-o parecer fácil.
Não é bailado, embora seja coreografado. Pode ser comparado a dança moderna, uma data de movimentos brevemente conexos com dois intervenientes em palco (ringue). As palmadas são sempre de mão aberta (mão fechada aleija, afinal de contas), quando fingem que dão de mão fechada batem sempre com o pé no tapete para fazer barulho.
Não é televonela, embora eles adoptem, alguns deles, nomes dignos de um filme de série B (Val Venis, Viscera, The Undertaker, Rey Misterio, The Edge, etc.). Têm sempre que ter introduções longas, onde se estabelecem ódios e parcerias entre lutadores, coiso e tal. Agora arranjaram a mania (thank god!) de andar com gajas de roupas diminutas e grandes silicones a reboque, que às vezes até lutam entre si. A coisa dá para o torto por aqui porque sendo lutadores, são muitas vezes maus actores e não conseguem imprimir grande realismo às coisas que dizem. Além disso, tomam muito tempo por vezes nestes interlúdios, o que acaba por reduzir o tempo daquilo que as pessoas querem de facto ver – porradaria, gajos a voar por cima dos outros, etc.
Até o EuroSport já está contagiado, passando por vezes os combates de uma liga menor, a TNA. O WWE, que passa na Sic Radical, é conhecido por quase toda a gente. Dá-se descanso mental sem recorrer à embrutescência.
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