Ontem foi empossado o novo Presidente da República. Correu tudo bem, até o Primeiro-Ministro parecia satisfeito. No entanto, três reparos:
1 – Mário Soares, presente na cerimónia, sai sem cumprimentar o candidato vencedor nas presidenciais e novo Presidente da República. Da mais alta falta de chá, Sr. Dr.!
Marocas na laracha com os reporteres. Pena é teres maus fígados, pá.
2 – Os partidos “mais à esquerda”, PCP e BE, foram os únicos que fizeram questão de não aplaudir o discurso de Cavaco no Palácio de S. Bento. Quando confrontados depois, não conseguiram discordar do que Cavaco disse, criticando mais a “pose” (alegadamente mais parecido com um chefe de governo do que um chefe de estado) e a “forma” do que o conteúdo (que é só o mais importante, não...?). Já antes Sampaio e Soares, os seus antecessores, fizeram discursos iguais ou ainda mais interventivos que este, mas na altura parece que ninguém se lembrou de apontar estes defeitos (que estavam presentes nesses mesmos discursos) que parece que só Cavaco tem. Em que é que ficamos?
3 – A verdadeira ciganada dos deputados do BE, que foram para uma cerimónia de tomada de posse, uma sessão solene, de blazer e de camisolas de gola alta. Se não sabem o que “cerimónia” e “solene” quer dizer, vão ao dicionário. E a seguir, passem num alfaite e corrijam esse erro, porque afinal de contas era uma cerimónia e não mais um dia normal de trabalho. Aposto que estes gajos se casaram (se é que se casaram) com camisa desabotoada e pêlos do peito à mostra... e em vez de aliança, puseram um piercing na língua. Deve ser isso. Raio de mania de quererem ser diferentes... até o Lenine usava gravata, camaradas!
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