25/08/2009

Quando em Roma, sê romano. Na Holanda, compra uma bicicleta.


E assim fiz. Comprei em segunda(?)-mão uma Gazelle Populaire. A Gazelle é uma das marcas mais conhecidas na Holanda, e já existe desde 1892. Este modelo em particular é apelidado de Black Widow, e foi bem elogiado pelos colegas holandeses da minha namorada.

Este meu novo brinquedo não tem n-a-d-a a ver com as bicicletas que se encontram em Portugal:

1. É de aço. Nada de ligas leves ou coisas do género. Têm que durar uma vida inteira, resistir a pancadaria da grossa. Também é uma forma de alguns holandeses fazerem exercicio, porque têm que a transportar para casa ao fim do dia por escadas íngremes.

2. É pasteleira. Só tem uma mudança, e é pesadona. Tenho mesmo que aprender a arrancar como os holandeses (que tomam balanço com um pé, fora da bicicleta), porque da posição de sentado é um bocado chatito.

3. Trava-se com os pedais. Pedalar para a frente = andar para frente. Pedalar para trás = travar. Nos primeiros dois minutos depois de a ter comprado atirei com a minha namorada para os arbustos, ainda mal habituado. Lembram-se de eu dizer que a bicicleta é de aço? Pois, também demora a travar à conta disso. Sempre que me aproximo de um cruzamento começo a preparar-me para travar, é coisa que tem que ser pensada com as devidas antecedências.

4. Tem muitas mariquices que tornam a vida prática para quem vai trabalhar e fazer compras de bicicleta: guarda-lamas, saias na roda traseira, cobertura integral da engrenagem, porta-bagagens. Já lhe coloquei uns saddle-bags para poder ir às compras e não vir com elas penduradas no guiador. Yay me!

17/08/2009

Goddammit, I love Holland!

Mais logo tenho um encontro imediato de 3º grau com os serviços locais. Tenho que me registrar, e tal... Wish me luck.