14/11/2010

Um grande campeão

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O melhor momento do dia foi quando ele descobriu, já depois de cortar a linha de meta, que era, efectivamente, campeão mundial. Não foi preciso muito, alguém lhe gritou pelo rádio

WELTMEISTER!

e o rapazinho desfez-se em lágrimas. Nem palavras tinha. Foi emocionante vê-lo no podium, apesar de terem que fazer a festa com água de rosas (nem um bocadinho de CO2 havia para pôr naquilo, oh gentes...?), que o Hamilton fez o favor de beber e cuspir-se logo todo em seguida. Gostei imenso de ver os companheiros de podium a festejarem com ele. Gostei de ver a máscara a cair ao Alonso, e o seu gesto anti-desportivo ao Petrov - nunca será um grande campeão enquanto não aprender a perder.

11/11/2010

O Sr. do Adeus morreu


Lembro-me bem dele. Presença constante na Avenida da República, junto ao Monumental, sempre a acenar. Quantas vezes terei saído do Técnico, a porcas e más horas, e ele estava lá sempre?

Recordo-me ainda de quando ia apanhar o 51 no seu antigo terminal, junto ao El Corte Inglés. Nos últimos tempos ele era sempre uma presença constante no mesmo autocarro, acompanhava-nos quase todos os dias até à zona das embaixadas em Belém. E ali ficava, junto às prostitutas, a acenar e a fazer uma grande festa sempre que lhe acenavam de volta.

Mais um pouco das minhas memórias que desaparece.

08/11/2010

Querida família

Vós que estivestes sempre a perguntar o que eu queria de prenda de Natal para ouvir invariavelmente um "não sei, ainda não pensei muito nisso", descansai!

Quero isto!
http://www.amazon.co.uk/Simpsons-World-Ultimate-Episode-Seasons/dp/0007388152/ref=pd_rhf_p_t_1

Prenda de Natal e Páscoa e o caraças tudo junto, se for preciso, mas quero isto.

04/11/2010

Holanda, esse sítio plano...

...onde não existem acidentes geográficos que criem barreiras naturais à progressão atmosférica.

As janelas do edifício onde trabalho têm sido hoje carinhosamente fustigadas por ventos de grau 7 na escala de Beaufort. Torna-se muito mais excitante quando passa um camião junto ao lado Oeste e o edifício oscila em harmonia (acho que temos um problemazinho ligeiro nas fundções, mas dizem-me que é normal quando se constrói em cima da areia, como é o caso presente).

E deixem-me dizer-vos que pedalar para a estação hoje de manhã foi um descanso, porque estava a favor da ventania. Receio o regresso, enfrentando barlavento, porque nunca andei de bicicleta à bolina. Mas ao menos não morro estúpido.