"Amateur media scholar: It's not called Lost because they're lost. It's called Lost because the audience can't follow it."
Aproveito para realçar que não só não costumo seguir, como quando comecei a ver (primeiros episódios) não gostei do que vi.
Mas quem gosta, força nisso. Eu também gosto do Twin Peaks e muita gente não ia lá nem à lei da bala (dou um doce a quem conseguir traçar paralelismos entre as duas séries. Eles existem).
O cavalheiro dos vídeos abaixo, Richard Hammond, conhecido afectuosamente por hamster devido á sua energia e baixa estatura, é um dos três apresentadores do Top Gear, programa da BBC dedicado ao mundo automóvel.
Esta quarta-feira sofreu um terrível acidente ao volante de um dragster (aqueles carros que só andam em frente, muito depressa, e depois usam um para-quedas para travar) movido a jacto, numa tentativa de quebrar o recorde britânico de velocidade em terra. Estava a deslocar-se a mais de 500 km/h.
O seu estado passou de "crítico" para "estável mas com prognóstico reservado" para "estável" em apenas dois dias. Os médicos diziam com toda a certeza que tinha sofrido danos cerebrais mas já conversa e aparenta normalidade nas suas reacções.
Não sei porquê mas hoje acordei (em Tomar) cheio de frio (por razões óbvias) e com esta música completamente entranhada na cabeça. E não sai por nada. Pensei em exorcizá-la via blog a ver se sai de uma vez por todas da tola. Saiam, saiam, demónios da estupidez!!
A versão que me está entranhada é esta:
Mas o original é esta:
Já agora, a música aqui do lado é sobre um belo dia de verão. Parece irónico, não é?
1 - A cidade é muito bonita para se visitar, mas um inferno para o visitante comum que não mora cá. Passo a explicar: Não há lugares de estacionamento, pura e simplesmente. Das duas noites que já cá fiquei, passei montes de tempo à procura de um lugar para deixar o carro. Escusado será dizer que nunca ficou minimamente perto do sítio onde estou (mínimo de 5 minutos a pé). Existem silos de estacionamento, mas das duas uma: ou se é residente, ou se paga o c* e três tostões para deixá-lo lá por uma noite. No thank you.
2 - Sofre de problemas de interioridade: É QUENTE.
3 - Estou alojado na Residencial Cavaleiros de Cristo. Estou bem instalado, mas o quarto é microscópico e se tiver 3x4 metros já é muito. Ao menos tenho casa-de-banho no quarto e lençóis limpinhos todos os dias. Tenho é uma bela vista para uma parede. Os quartos do outro lado têm vista para o Rio Nabão.
4 - Nesta cidade parece que tudo tem uma referência religiosa: Cavaleiros de Cristo, Convento de Cristo, montes e montes de Igrejas, cruzes por todo o lado, nomes de ruas consagrados a santos e divindades variados. Até tem uma sinagoga que foi convertida em museu.
5 - Tomar tem cerca de vinte mil habitantes, dos quais cerca de dois andam na rua à noite. Completamente desértico, até os cafés estão fechados ou vazios. Nem cães vadios andam aqui a rondar. De notar que os passeios andam sempre limpíssimos.
6 - Fui conhecer o Torres Shopping, em Torres Novas (uns 25-30 lm de distância). Ninguém sabe estacionar. Os tracinhos no chão que delimitam os lugares estão lá simplesmente para enfeitar porque metem os carros todos tortos E a ocupar dois lugares à vez. Impressionante. Na zona das comidas, trabalham com uma parcimónia a que este menino de Lisboa se custa a habituar. E tem moscas. Muitas moscas.
A partir de segunda-feira este vosso conviva vai mudar-se de armas e bagagens durante 4 dias da semana para Tomar. Segundas, terças, quartas e quintas serão passadas junto a Castelo de Bode a ver madeira ser desfibrada e prensada. Trabalho a quanto obrigas.
Se a quantidade de posts diminuir, já sabem do que foi.
Hoje, este senhor da foto anunciou que vai deixar a Formula 1 no final desta época. Pode não ter jogado limpo sempre, pode ser um arrogante, mas que raio, é também o melhor piloto de Formula 1 de todos os tempos, a par com o malogrado Senna (que também era um real cabrãozinho, encravou duas vezes o Prost em Suzuka - 1989 e 1990).
Em 15 anos no desporto foi ele quem deu mais à Formula 1. Lembro-me da sua corrida de estreia em Spa (chiça, estou a ficar velho...). Nem sempre estive do lado dele, ainda tenho uma relação de amor-ódio por resolver, mas é preciso reconhecer o seu imenso talento e total dedicação à Formula 1 e à Ferrari.
1 - Tenho um irmão gémeo homozigótico. Esse dito irmão gémeo ficou "famoso" (entre muuuitas aspas) porque fez figuração na última série de Gato Fedorento, e de vez em quando alguém me pergunta se eu apareci na televisão, tendo sido a última delas há 3 dias atrás.
2 - Tenho um conhecimento quase enciclopédico e completamente inútil de quase todas as carreiras da Carris, devido ao facto de o meu pai e um tio meu lá terem trabalhado. Antigamente era capaz de decorar o número dos autocarros (número de carro, não de carreira) e chegava a identificar uns quantos pelo barulho que faziam do motor/travões (só funcionava com os velhos, estes novos fazem todos o mesmo). Agora a Carris modificou parte das carreiras (ONTEM!) e o mais engraçado/triste é que já sei as alterações de quase todas. Das coisas importantes não me lembro, das triviais e superfluas fica tudo na memória. Caraças.
3 - Costumo carregar o meu computador portátil para todo o lado, sendo nele que carrego em quase-permanência todos os meus trabalhos, tanto os de engenharia como os de fotografia. Mas muitas vezes acaba por ficar encostado ou trabalha pouco. Tenho uma baixa tolerância para trabalho de secretária.
4 - Perdi 17 kgs em 5 meses, em virtude da úlcera que me foi diagnosticada e dos cuidados que tive que passar a ter com a alimentação e a dose industrial de comprimidos que passei a tomar. Grande parte da roupa que tinha deixou de me servir, pura e simplesmente, e um dos meus cintos que servia perfeitamente agora não segura as calças nem no último furo (comprei um novo, assim como comprei muita roupa nova).
5 - Tenho o fantático hábito de trocar de telemóvel em todos os meses de Abril, seja por um motivo ou outro. Em 2004 perdi o meu Nokia 3510 no Colombo e arranjei um 3200. No ano de 2005 esse dito Nokia caiu-me do bolso das calças (estava precariamente equilibrado) e nunca mais se ligou (entretanto foi reparado). Toca a comprar um Nokia 6610i, que sempre me deu imensos problemas (software, qualidade e volume do som, etc). Chegando a Abril deste ano, passei numa loja Nokia e queixei-me do problema de ter o volume muito baixo. Após constatar do problema, o assistente disse que de facto tinha que ser arranjado e que demoraria 4 semanas. Pedro escolhe logo ali na hora o Nokia 6103 para o substituir. Até agora é este que perdura, e gosto imenso dele, espero que chegando a Abril não vá para o galheiro.
6 - Tenho, algo estranhamente, muito poucos amigos machos. Entre amigos a sério, serão no máximo uns quatro. Serei normal? Também gosto de ir às compras com elas, revelando uma paciência de santo que só se gasta normalmente à entrada da sexta ou sétima loja consecutiva.
Ainda o tio Chris Cornell se dava com os outros elementos da banda. Matt Cameron (o baterista) juntou-se depois da destruição aos Pearl Jam (perdoem-me os puristas, mas este sim é o baterista que os PJ sempre precisaram). Kim Thayil e Ben Shepherd desapareceram na obscuridade e mal se fizeram notar novamente. O tio Chris, obviamente, lançou uma carreira a solo com algum sucesso e agora anda a cantarolar com os Audioslave.
Porque é que as bandas boas acabam sempre por se auto-destruir? Alice In Chains, Faith No More, Death from Above 1979... poderia continuar, muitas há nesta situação.
Porquê Soundgarden e não Audioslave? Simples: gosto mais de Soundgarden. Música mais rica em texturas e com menos medo de experimentar (conferir spoonman ou The Day I tried to Live para prova). Embora o Tom Morello fosse muito inventivo com os Rage, nunca fui grande fã desse estilo particular. Com os Audioslave aparentemente ficou mais manso. Pena o Chris não tocar mais guitarra na banda.
Esta música: Brilhante. Mais que o "Smells like teen spirit", esta é para mim a música mais emblemática da geração grunge.
Este vídeo: Brilhante, na sua surrealidade. Parece algo saído de um filme de David Lynch. Foi praticamente banido da MTV devido às suas imagens perturbadoras. Nice.
Letra: In my eyes, indisposed In disguise as no one knows Hides the face, lies the snake The sun in my disgrace Boiling heat, summer stench 'Neath the black the sky looks dead Call my name through the cream And I'll hear you scream again
Black hole sun Won't you come? And wash away the rain Black hole sun Won't you come?
Stuttering, cold and damp Steal the warm wind, tired friend Times are gone for honest men And sometimes far too long for snakes In my shoes a walking sleep And my youth I pray to keep Heaven send hell away No one sings like you anymore
Black hole sun Won't you come? And wash away the rain Black hole sun Won't you come?
Hang my head, drown my fear Till you all just disappear
Um filme que se chama Snakes on a Plane só pode ser uma de duas coisas: ou bom, ou tão mau que dá a volta e passa a ser bom (mas por outros motivos).
Além do mais, tem o Samuel L. Jackson a proferir a não-tarda-nada-a-ser-imortal linha de I've had it with these motherfucking snakes on this motherfucking plane! Glorioso!
... consiste em pegar num actor ou actriz qualquer e tentar ligá-lo/a através de outros actores com quem tenham contracenado em filmes até chegarem a uma conexão com o Kevin Bacon, usando para isso um máximo de seis conexões (mas preferencialmente menos).
Mike Patton podia ser a variante musical desse jogo. Já deve ter tocado com tudo e todos na cena musical americana, desde o músico Jazz ao metaleiro mais pesado, passando por artistas rap, pop e todos os sabores intermédios.
Vai agora para a barra da direita a sua colaboração com Dan "The Automator" Nakamura, o cérebro por traz dos Gorillaz, chamada Lovage, com o tema Anger Management. Tem este excelente refrão: ...and the music was like wind in your hair ...the moonlight caressed her sillhouette ...kiss of ocean mist is in the air ...why must God punish me this way?
Agora na barra lateral há um radiozinho (a pilhas) onde se pode ouvir uma musiquinha (literalmente uma!) sem estar a carregar os videos pesados do youtube. Não só é mais leve, como também permite pôr aquela música mais obscura que não tem vídeo.
Os Mad Season* foram um grupo com muito curta vida. Basicamente um super-grupo da era grunge, formado por Layne Staley (vocalista dos Alice in Chains), Mark Lanegan (vocalista dos Screaming Trees, e mais tarde, de algumas músicas dos Queens of the Stone Age), Mike McCready (guitarrista dos Pearl Jam), Barrett Martin (baterista dos Screaming Trees) e John Baker Saunders (baixista, não pertencia a grupo nenhum, era amigo do Mike).
História curiosa, a formação desta banda e a sua curta vida: Mike junta uma data de gente. "Bora gravar um album!", alguém disse. Em dez dias estava o mesmo albúm escrito e gravado (chama-se Above) e foi lançado em 1995. Segue-se uma tournée com apenas oito datas. E assim acabou. Voltaram todos para as suas bandas principais para fazer mais albúns (AIC lançaram o Tripod; Pearl Jam lançaram o No Code; Screaming Trees lançaram o Dust; e John Baker Saunders voltou a enrolar charros, ou lá o que era que fazia antes). Deixaram para trás um grande albúm.
Esta "River of Deceit" já a conheço há algum tempo. Só há coisa de alguns dias é que descobri que tinha um videoclip (que passou apenas uma vez na MTV - isto é que eu chamo de dinheiro bem gasto). Não é uma música para dias felizes. Nem sequer sei para que dias se destina. Sei que é um bom exemplo do "menos é mais". Tudo muito calmo. Mal se nota a presença individual de cada instrumento, crescendo todos para formar um todo, muito nú, mas muito completo. A emoção na voz de Layne transparece a cada frase. Cada um que tire as suas conclusões.
Letra: My pain is self-chosen At least, so The Prophet says I could either burn Or cut off my pride and buy some time A head full of lies is the weight, tied to my waist
The River of Deceit pulls down The only direction we flow is down Down, oh down
My pain is self-chosen At least I believe it to be I could either drown Or pull off my skin and swim to shore Now I can grow a beautiful shell for all to see
The River of Deceit pulls down, yeah The only direction we flow is down Down, oh down
The pain is self-chosen, yeah Our pain is self-chosen
*Mad Season é um termo usado em Inglaterra para denominar aquela linda época do ano em que os cogumelos psicadélicos estão a amadurecer.
Imaginem o que é ter montes destas coisinhas a ocuparem permanentemente o vosso campo de visão. Não conseguir ver um céu puramente azul ou uma parede completamente branca porque há sempre risquinhos e pontinhos a rasgar de um lado ao outro.
Imaginem o que é estar a ler ou fazer algum trabalho que exija concentração e terem que estar sempre a abanar a cabeça de lado-a-lado (como se fosse um espasmo) para tirar estas "linhas e pontos" do campo de visão porque deixaram de conseguir ver bem porque se atravessaram à frente do centro da retina.
Imaginem ir ao médico e ouvir que não tem cura e que não desaparece com o tempo.
Muita gente tem isto. Eu desde puto que me lembro de os ter. Tenho é muitos mais agora. E entristece-me não conseguir tirá-los de dentro de mim.
Esta banda começou como um projecto lateral - side-project, no original amaricano - de Josh Homme. Josh Homme, como deveis saber, foi guitarrista nos defuntos Kyuss e actualmente é o guitarrista e vocalista dos Queens of the Stone Age. Mas mais sobre eles mais tarde.
Os Eagles of Death Metal nasceram em 1998 para as já famosas Desert Sessions promovidas por Homme (das quais devo dizer que o meu irmão possui algumas em vinil - muita droga se consumia ali...). Como a banda principal de Homme (os QOTSA) estavam em alta desde o lançamento do seu primeiro albúm, só em 2003 é que o workaholic Josh conseguiu sentar-se num estúdio com Jesse Hughes (ele com o bigodinho maravilhoso de molestador de criancinhas) para deitarem cá para fora o seu primeiro albúm, Peace, Love, Death Metal. O nome da banda em si é um história curiosa, e surgiu como surgem muitos nomes de bandas - numa discussão com um bêbedo*. Um certo bêbedo, aparentemente anónimo, uma vez insistia que a banda Poison era Death Metal. Mais ainda, não só eram Death Metal, como eram os Eagles of Death Metal (os Eagles cantam aquela coisa que se ouve 30 vezes por dia no RCP chamada Hotel California, para os mais desatentos ou surdos).
Chegamos a 2006, e a banda edita o seu segundo albúm, novamente com Hughes na voz e Homme na bateria (toca tudo, este homem...), deste vez intitulado Death by Sexy. Nele se encontra este I want you so hard, um digno sucessor ao primeiro single, I only want you. They rock so hard they tear peoples clothes off. YEAAAH! De notar a entrada dos suspeitos do costume - Jack Black, actor e vocalista dos Tenacious D e Dave Grohl, vocalista dos Foo Fighters e baterista dos QOTSA para o seu terceiro albúm, Songs for the Deaf (ambos participaram no albúm).
Letra: I want you so hard I want you so good But can you trust me? Yes, you know you could My friends are talkin' And they're tellin' you
Don't waste your time cause the boy's bad news
My friends are talkin' And they're tellin' you
Just leave him alone cause the boy's bad news
I want you so hard I want you so good Now take a chance, momma You know you should Trust your instincts and let me in Just be my ride and I'll be my friend My friends are talkin' And they're tellin' you
Queens of the Stone Age - The Lost Art of Keeping a Secret
Foi este o single que apresentou os QOTSA, a banda "principal" de Homme, ao público mainstream, corria o ano 2001. O tema da letra é bastante obscuro e só recentemente Homme decidiu/conseguiu falar sobre ele: fala sobre um amigo (presumivelmente o ex-baixista da banda, Nick Oliveri) que bateu na namorada/mulher e lhe pediu para guardar segredo sobre o facto (vamos supor que não foi só uma chapadinha, né?). Porque escolhi este tema? Não sei. Talvez porque adore a linha de guitarra. Talvez pelo vídeo quase-surreal. Talvez por ser do meu album favorito deles, o Rated R. Mas podia ter facilmente escolhido o Feel Good Hit of the Summer, bem mais obscuro mas com uma letra fácil de decorar e bastante viciante (sim, trocadilho propositado). Ou o No One Knows, de 2002, que fala em parte sobre o facto de Homme andar a f***r a mulher de outro gajo. Mas correu tudo bem, porque casaram-se e até tiveram uma filha, tendo Homme dedicado In My Head à sua agora mulher. Saudades causadas por andarem sempre em tournée com as respectivas bandas, é tramado.
Letra: I've got a secret, I cannot say Blame all the movement to give it away You've got somethin, I understand Holding it tightly, caught on command Leap of faith, do you doubt? Cut you in, I just cut you out [chorus:] Whatever you do Don't tell anyone Whatever you do Don't tell anyone Look for reflections, in your face Canine devotion, time can't erase Out on the corner, locked in your room I never believe them and I never assume Still can't believe there is a lie Promise is promise, an eye for an eye We've got something to reveal No one can know how we feel [repeat chorus 2x] I think you already know How far I'd go not to say You know the art isn't gone And I'm taking my song to the grave [repeat chorus]
Isto, meus amigos, é a verdadeira música portuguesa! Um brilhante vídeo, ainda o Zé Cid via dos dois olhos (Bob? Quem é o Bob?). Toda a subtileza empregue. A riqueza dos planos de câmara. Efeitos especiais de encher o olho! A ironia com que escrevo estas linhas! Sublime! Isto para não falar na qualidade lírica desta peça, num nível completamente acima de qualquer Camões ou Pessoa.
QUEM NUNCA QUIS DANÇAR AO SOM DESTA MÚSICA, QUE ATIRE O PRIMEIRO CALHAU.
Letra: U can't touch this (x2) U can't touch this (oh-oh oh oh oh-oh-oh) (x2) My-my-my-my music hits me so hard makes me say oh my Lord Thank you for blessing me with a mind to rhyme and to hype beat That's good when you know you're down A superbowl homeboy from Oaktown And I'm known as such And this is a beat uh u can't touch I told you homeboy u can't touch this Yeah that's how we're livin' and you know u can't touch this Look in my eyes man u can't touch this You know let me bust the funky lyrics u can't touch this Fresh new kicks and pants You got it like that now you know you wanna dance So move out of your seat And get a fly girl and catch this beat While it's rollin' hold on pump a little bit And let me know it's going on like that like that Cold on a mission so pull on back Let 'em know that you're too much And this is a beat uh u can't touch Yo I told you u can't touch this Why you standing there man u can't touch this Yo sound the bells school is in sucker u can't touch this Give me a song or rhythm Making 'em sweat that's what I'm giving 'em Now they know when you talk about the Hammer You talk about a show that's hyped and tight Singers are sweatin' so pass them a mic Or a tape to learn what it's gonna take And now he's gonna burn The charts legit either work hard Or you might as well quit That's word because you know U can't touch this (oh-oh oh oh-oh-oh) (x2) Break it down (Oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh oh-oh) (x2) Stop Hammer time Go with the flow in a spin if you can't move to this Then you probably are dead So wave your hands in the air Bust throught the moves run your fingers through your hair This is it for a winner Dance to this and you're gonna get thinner Move slide your rump Just for a minute let's all do the bump Bump bump bump yeah U can't touch this Look man u can't touch this You'll probably get hyped boy 'cause you know you can't u can't touch this Ring the bell school's back in break it down (Oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh) (x2) Stop Hammer time (Oh-oh oh oh oh-oh-oh) (x2) (Oh-oh oh-oh oh-oh oh-oh) (Oh-oh oh oh oh-oh-oh) u can't touch this (x3) (Oh-oh oh oh oh-oh-oh) break it down (Oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh) (x2) Stop Hammer time Every time you see me that Hammer's just so hype I'm dope on the floor and I'm magic on the mic Now why would I ever stop doing this With others makin' records that just don't hit I toured around the world from London to the bank It's Hammer go Hammer It's a Hammer you Hammer and the rest go and play U can't touch this (oh-oh oh oh oh-oh-oh) (x2) U can't touch this (oh-oh oh-oh-oh) Yeah u can't touch this I told you u can't touch this (oh-oh oh-oh-oh) Too hype can't touch this Get me outta here u can't touch this (Oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh-oh)
Letra: At first I was afraid. I was petrified. I kept thinking I could never live Without you by my side. But then I spent so many nights Just thinking how youd done me wrong. I grew strong. I learned how to get along.
And so youre back from outer space. I just walked in to find you here Without that look upon your face. I should have changed my fucking lock. I would have made you leave your key If Id have known for just one second Youd be back to bother me.
Oh now go. Walk out the door. Just turn around now. Youre not welcome anymore. Werent you the one Who tried to break me with desire? Did you think Id crumble? Did you think Id lay down and die? Oh not i.
I will survive. As long as I know how to love I know Ill be alive. Ive got all my life to live. Ive got all my love to give. I will survive. I will survive.
It took all the strength I had Just not to fall apart. Im trying hard to mend The pieces of my broken heart. And I spent oh so many nights Just feeling sorry for myself. I used to cry. But now I hold my head up high.
And youll see me with somebody new. Im not that stupid little person Still in love with you. And so you thought youd just drop by, And you expect me to be free. But now Im saving all my lovin For someone whos lovin me.
Oh now go. Walk out the door. Just turn around now. Youre not welcome anymore. Werent you the one Who tried to break me with desire? Did you think Id crumble? Did you think Id lay down and die? Oh not i.
I will survive. As long as I know how to love I know Ill be alive. Ive got all my life to live. Ive got all my love to give. I will survive. I will survive.
Vida muito agitada, nestes últimos tempos. Vamos por partes:
1 - A semana passada tive na terça uma entrevista de emprego (a segunda) para uma empresa que não quero nomear, para já. Correu bem. Saí de lá às 19h e tal.
2 - No dia a seguir fui e vim de Estarreja, com o simples intuito de ir buscar um caudalímetro portátil. Passei metade do caminho a bocejar. O facto de não poder tomar qualquer estimulante não ajuda em nada a fazer os 500 e tal quilómetros que foram a ida e a volta.
3 - Na quinta-feira peguei no dito caudalímetro e fui para a Nazaré. Andei numa roda viva a medir várias coisas. O dito caudalímetro recusou-se a funcionar após a primeira tentativa. Porra. De volta para Lisboa
4 - Sexta-feira, tudo a caminho do Porto para o grande casório do meu irmão. Mais uma valente série de quilómetros arrochado no carro. De caminho, ainda parei em Estarreja para devolver o sacana do caudalímetro. Chegando ao hotel, estava apinhado de bisontes que eram os jogadores das selecções portuguesa efinlandesa de voleibol. Grandes, grandes bisontes. Eu achava que já era grande, mas aquilo realmente abriu-me os olhos.
5 - Sábado, grande casório. Correu tudo bem, não fosse o facto de a minha mãe ter pegado no cabide errado na sexta-feira (estava a trabalhar, a mala estava feito excepto o fato, que ia na mão para ir na vertical no carro para não amachucar) e... não ter fato. Logo, de manhã, tudo a correr para o Norte Shopping para comprar um fato à pressão. Baínhas feitas à última da hora pela agora sogra do meu irmão, que foi uma querida.
6 - Domingo. Volta para Lisboa com o carro cheio de bagagem e tralhas que os noivos receberam de presente. Farto de estrada (já era o 5º dia com viagens grandes metidas pelo meio, até me sentia camionista, já), este vosso escriba virou animal de estrada e fez o percurso S.Mamede de Infesta-Alverca em 2h10m (são cerca de 300kms), incluindo uma paragem para reabastecer na Repsol de Gaia. O Honda Jazz, oficialmente, só dá 172km/h, mas aquilo marcou 190 numa descida. W00t!.
7 - Segunda. De volta ao trabalho. Com uma nova colega de trabalho que andava desaparecida na Dinamarca. Bem-vinda de volta à nossa humilde casa.
Escusado será dizer que ando completamente letárgico e cheio de sono... maldito cansaço. Maldita falta de estimulantes. Maldita falta de férias. Mal posso esperar.
Lembro-me perfeitamente deste tema. O ano era 1980, e eu era acabado de nascer. Esta banda, criada em 1972, ainda está activa! Todos carecas e desdentados. W00t. Mas continuam a usar estes chapéuzinhos em concerto. Perdão, eu chamei-lhes "chapéuzinhos"? O nome correcto é Energy Domes.
Referências da letra? Não sei. Mas whip it pode ser, tanto quanto sei, chicotear o golfinho. O vídeo, esse, baseia-se numa história que a banda ouviu de um fulano que abriu um rancho para visitantes e cuja atracção nocturna era o dito cujo arrancar as roupas à sua senhora com um chicote perante os hóspedes. Funny, funny stuff.
P.S.- Maria, tá melhor assim?
Letra: Crack that whip Give the past the slip Step on a crack Break your momma's back
When a problem comes along You must whip it Before the cream sits out too long You must whip it When something's going wrong You must whip it
now whip it into shape shape it up get straight go forward move ahead try to detect it it's not too late to whip it whip it good
When a good time turns around You must whip it You will never live it down Unless you whip it No one gets their way Until they whip it
Esta quinta-feira, os Pixies tocam no Pavilhão Atlântico. Excitado, perguntais vós? CLARO! É o mesmo que perguntar se os ursos são católicos ou se o Papa caga no bosque... (ou ao contrário, agora não tenho bem a certeza). Aqui fica, pela terceira vez, uma música deles (e o Frank Black pela quearta vez...). Ouvi este tema pela primeira vez em 1999/2000, quando vi o Fight Club no cinema. Depois de uma banda sonora toda electrónica e urgente (e muito boa, diga-se) a cargo dos Dust Brothers, o filme acaba com este tema, um excelente contraste pela sua melodia simples de guitarra, os "ooh-oooohs" da Kim e o ritmo descontraído. Reflecte, mais uma vez, o interesse do nosso menino vocalista/letrista no mar - ele estudou biologia marinha na universidade e lançou temas como "wave of mutilation", "manta ray", etc. - e em melodias simples mas terrivelmente eficazes.
Letra: With your feet in the air and your head on the ground Try this trick and spin it, yeah Your head will collapse But there's nothing in it And you'll ask yourself Where is my mind Way out in the water See it swimmin' I was swimmin' in the Carribean Animals were hiding behind the rocks Except the little fish But they told me, he swears Tryin' to talk to me to me to me Where is my mind Way out in the water See it swimmin' ? With your feet in the air and your head on the ground Try this trick and spin it, yeah Your head will collapse If there's nothing in it And you'll ask yourself Where is my mind Ooooh With your feet in the air and your head on the ground Ooooh Try this trick and spin it, yeah Ooooh Ooooh
"E já que estamos numa de msn... porque porra é que toda a gente mete away e busy e o caraças a 3? Vêm sempre falar comigo ou se eu falo respondem passados 5 milisegundos! "Ai, porque não quero que me chateiem, mas tu és diferente" - olha, obrigado pela parte que me toca, mas porra, não liguem o msn! "Ai, porque há pessoal muita chato!" - Bloqueiem, ora! "Ah, mas é que eles depois descobrem" - Err... porque é que os adicionaram de todo? E se não podem com eles, porque é que os mantêm na lista? Tenham dó, pá! Há que saber mandar uma pessoa dar uma volta quando é preciso! O que as pessoas fazem para não ter que dizer o que pensam ou o que sentem!
Os estados do msn são uma manifestação virtual da hipocrisia entre relações humanas! Nunca correspondem à verdade! People lie..."
O toquezinho de House no fim é que me matou. Ele até é estudante de medicina... Tenho vontade de transcrever o blog dele por inteiro, but I'm not gonna.
Uma banda imortal. Joe Strummer (que ganhou este belo nome porque sendo canhoto aprendeu a tocar guitarra na posição de destro. Como a mão direita é muito fraquinha, pouco mais conseguia que tocar acordes (to strum)), vocalista e guitarrista, saiu de uma banda que só tocava versões para formar os Clash, quando surgiu o movimento punk, dando sempre um tom muito político às suas letras.
Este "Rock the Casbah" tem várias implicações: relembra-nos a proibição do Ayatolla Khomeini, maluco supremo do Irão, de se ouvir música rock nesse país. E também a insurgência das colónias (nomeadamente, a Argélia) contra os países detentores do poder. Brutal. Mas dá para dançar que nem um maluco.
Letra: Now the king told the boogie men You have to let that raga drop The oil down the desert way Has been shakin' to the top They shake it for his Cadillac He went a' cruisin' down the ville The muezzin was a' standing On the radiator grille
CHORUS The shareef don't like it Rockin' the Casbah Rock the Casbah The shareef dont like it Rockin' the Casbah Rock the Casbah
By order of the prophet We ban that boogie sound Degenerate the faithful With that crazy Casbah sound But the Bedouin they brought out The electric kettle drum The local guitar picker Got his guitar picking thumb As soon as the sherif Had cleared the square They began to wail
CHORUS
Now over at the temple Oh! They really pack 'em in The in crowd say it's cool To dig this chanting thing But as the wind changed direction The temple band took five The crowd caught a wiff Of that crazy Casbah jive
CHORUS
The king called up his jet fighters He said you better earn your pay Drop your bombs between the minarets Down the Casbah way
As soon as Sharif was Chauffeured outta there The jet pilots tuned to The cockpit radio blare
As soon as Shareef was Outta their hair The jet pilots wailed
CHORUS
He thinks it's not kosher Fundamentally he can't take it. You know he really hates it.
Uma pseudo-mega-banda, formada por Kim Deal dos Pixies e Tanya Donnelly dos Throwing Muses enquanto ambas as bandas ainda eram activas. Depois de ambas implodirem, começaram a prestar mais atenção a este projecto, e Kim meteu a sua irmã gémea Kelly na banda para tocar guitarra (yay!)
Este tema, cannonball, foi lançado em 1993 e tornou-se rapidamente no tema mais conhecido da banda. Deu também a Kim uma coisa que lhe faltou imenso no tempo dos Pixies: di-nhei-ro (uma vez que recebia muito pouco nas tournées e não havia escrito grande parte das canções, por isso recebia também poucos royalties das mesmas).
O vídeo recorre a todos os truquezinhos típicos dos 90s, encontrando-se hoje algo datado. É pena. Mas a música continua fresquíssima.
Letra: Spitting in a wishing well Check check check Blown to hell... crash One two Im the last splash
I know you, little libertine Spitting in a wishing well I know youre a real koo koo Blown to hell crash
Im the last splash Hey now, hey now, ...
Want you, koo koo, cannonball [2x] I know you little libertine In the shade [4x] I know youre a real coocoo
I know you, little libertine Want you coocoo cannonball I know youre a cannonball Want you coocoo cannonball Ill be youre whatever you want In the shade, in the shade The bong in this reggae song In the shade, in the shade
Hey now, hey now, ... I know you little libertine Want you, koo koo, cannonball [2x] I know youre a cannonball In the shade [4x]
Ill be your whatever you want Spitting in a wishing well The bong in this reggae song Blown to hell... crash
Im the last splash In the shade, in the shade Ill be youre whatever you want Want you coocoo cannonball The bong in this reggae song Want you coocoo cannonball
Hey now, hey now, ... Spitting in a wishing well Want you, koo koo, cannonball [2x] Blown to hell In the shade [4x] Crash Im the last splash
Ill be your whatever you want The bong in this reggae song
Want you coocoo cannonball Want you coocoo cannonball In the shade, in the shade In the shade, in the shade
Empregos que já tive 1 - Estudante universitário. Demorei 7 anos a acabar o curso de engenharia química (que só deveria ter levado 5). 2 - Estagiário na ADP - Adubos de Portugal, em Alverca. Belo sítio, fazia-se pouco. Levei com amónia no olho, aconselho vivamente. Fiquei 15 dias de baixa. Ganhei lá dez quilos em 6 meses (a cantina era capaz de suplantar muito restaurante reputado). 3 - Engenheiro no IST. Correntemente no LabSOP (Síntese e Optimização de Processos), a fazer análise técnico-económica de caldeiras e permutas de calor várias. É chato. *EDITADO*
Filmes que não canso de assistir 1 - Pulp Fiction 2 - Dumb&Dumber 3 - Airplane I e II 4 - Fight Club 5 - Blazing Saddles 6 - Lost in Translation 7 - Godfather I e II 8 - Goodfellas 9 - Analyze this
Lugares onde vivi 1 - Algés (25 anos) 2 - Nazaré (dois meses e meios odiados)
Livros que recomendo 1 - 24 Hour Party People 2 - The Dirt 3 - Escrítica Pop 4 - MEC no geral 5 - 1984
Programas de TV que não perco 1 - Sopranos 2 - House 3 - Simpsons
Lugares onde já estive de férias 1 - Algarve 2 - Canadá
Musicas favoritas Nem pensar nisso, f**a-se, são demasiadas.
Comidas Favoritas 1 - Sou uma pessoa rude do campo. Gosto de tudo o que meta atum. Não costumo pensar muito naquilo que como.
Websites que visito diáriamente 1 - www.teamfishcake.co.uk/messageboard 2 - bbs.bunglefever.com 3 - www.explosm.net 4 - www.planetf1.com 5 - catrefadas e catrefadas de blogs: quemdisseisto, 39maisum, olhaquefoudasse, manandre, exactamente, acausafoimodificada, portalpimba, etc etc.
Lugares onde gostaria de estar neste momento 1 - DE FÉRIAS!
De onde é que nós conhecemos estes senhores? Ora bem, eles estão em todo o lado. O duo, Jack Black e Kyle Gass já tocam juntos há coisa de 12 anos. Ambos são actores (apareceram juntos no vídeo dos Foo Fighters "Learn to Fly", são eles que metem a droga no café), e Dave Grohl dos Foo aparece neste vídeo como o diabo. Nice. Jack Black também apareceu em "High Fidelity", "Shallow Hal", "King Kong" e agora em "Nacho Libre".
Música para desbundaaaaar, yeah! Video realizado pelo nosso amigo que canta os United States of Whatever (mais abaixo).
A letra merecia ser emoldurada.
Letra: This is the greatest and best song in the world. . . tribute.
Long time ago me and my brother Kyle here,... we was hitchhikin' down a long and lonesome road. All of a sudden, there shined a shiny demon... in the middle... of the road.
And he said: "Play the best song in the world, or I'll eat your souls (wisper:Souls)."
Well me and Kyle,... we looked at each other, and we each said... "Okay."
And we played the first thing that came to our heads, Just so happened to be, The Best Song in the World, it was The Best Song in the World.
Look into my eyes and it's easy to see One and one make two, two and one make three, It was destiny.
Once every hundred-thousand years or so, When the sun doth shine and the moon doth glow and the grass doth grow oooh
Needless to say, the beast was stunned. Whip-crack went his whippy tail, And the beast was done. He asked us: "(snort) BE you angels?" And we said, "Nay. We are but men." Rock! Ahhh, ahhh, ahhh-ah-ah-ah-ah-ahh, Ohhh, whoah, ah-whoah-oh!
This is not The Greatest Song in the World, No No! This is just a tribute. Couldn't remember The Greatest Song in the World, yeah, No! This is a tribute, oh, To The Greatest Song in the World, All right! It was The Greatest Song in the World, All right! And it was the best mother fuckin' song, The Greatest Song in the world!
Allllllright! 'Ti Tuga digga tu Gi Friba fligugibu Uh Fligugigbu Uh Di Ei Friba Du Gi Fligu fligugigugi Flilibili Ah (Bow) (Bow) (Bow) (Ooh) (Bow) (Bi) Fligu wene mamamana Lucifer! (Mene) (LUCIFER)! (guitar solo) And the peculiar thing is this my friends: the song we sang on that fateful night it didn't actually sound anything like this song!
This is just a tribute! You gotta believe it! And I wish you were there! Just a matter of opinion. Ah, fuck! Good God, God lovin' , So surprised to find you can't stop me.
O hallelujah I'm found! Rich motherfucker compadre aaaaah! All right! All right!
Ontem de noite estava a fazer zapping e apanhei o genérico de abertura do A-Team. Ao ouvir o discurso de abertura:
"In 1972 a crack commando unit was imprisoned for a crime they didn't commit. They promptly escaped a maximum-security stockade..."
Ora bem, duas coisas: se eles eram assim tão bons como anunciado (crack commando unit), porque é que se deixaram aprisionar, logo para começar?? E segundo, foram encarcerados numa prisão militar (stockade) de segurança máxima, mas parece-me que essa segurança não seria assim tão máxima quanto isso, já que os gajos conseguiram fugir de lá prontamente. Devia ser uma capoeira de segurança máxima, isso sim.
E porque é que nunca havia sangue nestes episódios? Para quem disparava tiros e tiros e fartava-se de fazer carros dar cambalhotas, nem sequer um raspãozinho? Nem sequer um sobrolho aberto? Bah!
Esta não é para o bico de todos, admito-o. Lançada à super-pressa em 11 de Julho de 1969 para coincidir com a primeira vez que o homem ia à lua. Acabou a ser usado pela BBC nessa mesma emissão. O vídeo só foi gravado em 1972 (três anos depois), quando ele já estava a gravar um novo album, "Aladdin Sane". E deve ter custado resmas de dinheiro, com uma câmara apenas, filmado no estúdio de gravação, e com gel vermelho nas luzes. Whoop-dee-doo.
Não esquecer que em 1969 só se falava em espaço espaço espaço. Foi também o ano em que o 2001: Odisseia no Espaço foi lançado. A letra em si fala de um tal Major Tom, que aparentmente decide cortar o circuito com a Terra e flutuar livremente no espaço. Eram os 60s. Muita droga, muita droga.
Letra: Ground Control to Major Tom Ground Control to Major Tom Take your protein pills and put your helmet on Ground Control to Major Tom Commencing countdown, engines on Check ignition and may God's love be with you (spoken) Ten, Nine, Eight, Seven, Six, Five, Four, Three, Two, One, Liftoff This is Ground Control to Major Tom You've really made the grade And the papers want to know whose shirts you wear Now it's time to leave the capsule if you dare "This is Major Tom to Ground Control I'm stepping through the door And I'm floating in a most peculiar way And the stars look very different today For here Am I sitting in a tin can Far above the world Planet Earth is blue And there's nothing I can do Though I'm past one hundred thousand miles I'm feeling very still And I think my spaceship knows which way to go Tell my wife I love her very much she knows" Ground Control to Major Tom Your circuit's dead, there's something wrong Can you hear me, Major Tom? Can you hear me, Major Tom? Can you hear me, Major Tom? Can you.... "Here am I floating round my tin can Far above the Moon Planet Earth is blue And there's nothing I can do."
Dedicada a todos aqueles e aquelas que neste momento sentem que a mão da vida está cheia de duques e seca de trunfos. Para quem não conhece Weezer, vale a pena investigar.
Letra: When I look in the mirror, I can't believe what I see Tell me, who's that funky dude, staring back at me? Broken, beaten down can't even get around Without an old-man cane, I fall and hit the ground Shivering in the cold, I'm bitter and alone
Excuse the bitchin, I shouldn't complain I should have no feeling, 'cause feeling is pain As everything I need, is denied me And everything i want, is taken away from me But who do I got to blame? Nobody but me
…And I don't wanna be an old man anymore It's been a year or two since I was out on the floor Shakin' booty, makin' sweet love all the night It's time I got back to the Good Life It's time i got back, it's time i got back And I don't even know how I got off the track I wanna go back…Yeah!
Screw this crap, I've had it! I ain't no Mr. Cool I'm a pig, I'm a dog, so 'scuse me if I drool I ain't gonna hurt nobody, ain't gonna 'cause a scene I just need to admit that I want sugar in my tea Hear me? Hear me? I want sugar in my tea!
…And I don't wanna be an old man anymore It's been a year or two since I was out on the floor Shakin' booty, makin' sweet love all the night It's time I got back to the Good Life It's time i got back, it's time i got back And I don't even know how I got off the track I wanna go back…Yeah!
I want to go back, I want to go back And I don't even know how I got off the track It's time i got back, it's time i got back And I don't even know how I got off the track I want to go back…Yeah!
…And I don't wanna be an old man anymore It's been a year or two since I was out on the floor Shakin' booty, makin' sweet love all the night It's time I got back to the Good Life It's time i got back, it's time i got back and I don't even know how I got off the track I wanna go back…Yeah!
NOTA AOS LEITORES: A SEGUINTE DESCRIÇÃO É DE UM PROCEDIMENTO MÉDICO CHAMADO ENDOSCOPIA ALTA. SE SÃO IMPRESSIONÁVEIS, NÃO LEIAM. ESTOU A FALAR A SÉRIO.
Hoje fiz a minha primeira (e espero que última) endoscopia. Um procedimento médico que aconselho vivamente a toda a gente que experimente pelo menos uma vez na vida.
Cheguei, sentei-me. "Abre a boca", disse o médico. Quê, é logo assim? Nem sequer me leva a jantar primeiro (Nota: eram isto 15h e eu ainda sem comer fosse o que fosse)? Nem sequer uns beijinhos? É logo "abre a moela"? Dass!
Levo de rajada com quatro bombadas de um spray anestésico (xilocaína). Sabe mal como tudo. Mas deixa uma sensação agradável de frescura na boca.
"Agora deita-te". Ah, ao menos não tenho que o fazer sentado. Valha-nos isso. Deram-me uma espécie de cilindro de plástico (com um buraco no meio para passar o tubo) para pôr na boca e morder - era a garantia que não fechava a boca sobre o tubo e partia aquilo tudo. Que bonito. Preocupam-se mais com o equipamento que com os meus dentes.
"Agora vou passar com o tubo devagarinho na tua língua". Se não soubessem que estava a falar de uma endoscopia, mais parece a descrição de um encontro homossexual. Mas adiante. Não custa nada a passar pela língua. O pior vem depois.
"Quando eu te mandar engolir, engoles". Mais uma descrição perfeita para um encontro gay. Porra. Mas a seguir "e depois não engoles mais, deixa a saliva escorrer". Mas-que-por-ca-ri-a!
O Pedro tenta engolir, mas o tubo não passa à primeira. Aleluia! Será a minha garganta um bastião de resistência anti-gay? Á segunda tentativa o médico não é tão meigo e empurra o endoscópio com determinação. Barreira anti-gay derrotada. Porra.
Começam os problemas de respiração, porque se tem algo não-tão-fininho-assim a passar no canal por onde o ar tb deve passar. A saliva flui abundantemente mas a marquesa já está toda plastificada (e o minha roupa toda coberta) exactamente já a pensar nos fluidos que se hão-de-escapar.
A ordem era "não engolir". Mas mais à frente explico porquê.
O exame em si nem é muito desconfortável, não fosse o facto de:
- Custar a respirar um bocadinho - Estarem a bombear constantemente ar para dentro do estômago, e sente-se perfeitamente a barriga a inchar. Obviamente, manda-se cada arroto durante a endoscopia que até um camionista endurecido pela estrada coraria de vergonha. Davam para recitar o alfabeto, alguns deles. - Inevitavelmente, vomitar. O estômago sente um corpo estranho a roçar nas suas paredes (a sonda) e tenta expulsá-lo. O meu tentou expulsá-lo umas 4 vezes. Ena. Era tanto ácido a sair que até me limpou o tártaro dos dentes (mais uma vez, a mesa plastificada justifica-se). A enfermeira, muito querida, como me contorcia durante os vómitos, achou por bem espalmar a sua mão na minha cara e segurar-me com força contra a marquesa para não mover a cabeça.
Agora, porque diziam eles para não engolir? Simples. Com o endoscópio a passar muito perto da traqueia (para baixo) e o ácido no estômago e os arrotos a passarem em sentido contrário, se decidirmos engolir estagnamos o escoamento ascendente destes fluidos. E o que acontece?
Engasgamo-nos. Á séria.
O exame parou porque eu estava a sufocar, mas foi o tempo suficiente para o médico ver tudo.
Agora sei como se sentiram estes três:
(John Bonham, baterista dos Led Zeppelin; Janis Joplin; Jimi Hendrix)
Todos morreram asfixiados (depois de uma bela noite nos copos) porque se engasgaram com o vómito. Ena! Resultado prático: - Vomitei, e já não vomitava desde os 14 anos! Ena! - Arrotei como um campeão. - Sufoquei um bocadinho. - E afinal, tenho uma úlcera no duodeno e cardia incontinente. Já tenho ali medicamentação para os próximos 6 meses!
W00t!
Depois disto, estou pronto para tudo! O problema é passar-se fooooooome durante o dia. E lembrem-se meninos e meninas! NÃO ENGULAM!
P.S.- Em todo o caso, recomendo o meu gastroenterologista, é um médico verdadeiramente bom. Dr. Reis Duarte. Ah, e peçam o drunfo antes da endoscopia. Não vos deixa a dormir, mas deixa-vos nas nuvens. Eu não tomei. Também não havia. Foi azar...
NOTA: Só é válido como "recordação de infância" para quem nasceu algures no final da década de 70/Princípios da década de 80. Oh Paulito Paulito, o que fazias antes e o que acabaste a fazer... a cantar para um livro com sapos...
Continuando na toada de Manchester dos anos 80, temos agora os Smiths. O seu som era uma quase antítese do som que se ouvia na altura: electrónica electrónica electrónica (basta ver os New Order, Os Orchestral Manoeuvres in the Dark, etc.). Os Smiths, fartos de electrónica, faziam música apenas com os instrumentos tradicionais. Conhecidos pela sua música escorreita e pelas letras polémicas de Morrissey. E drogas. Às carradas.
Este "how soon is now?" foi lançado pela primeira vez como lado B de um single. Como sempre aconteceu com os lados B dos singles, era aí que as bandas despejavam o material inferior das sessões de gravação e/ou as músicas mais experimentais. Felizmente, este "how soon is now?" pertencia à segunda categoria. A música em si não tem muito a ver com o som típico dos Smiths, mas a letra é uma das melhores que alguma vez ouvi - I am human and I need to be loved just like everybody else does.
Os génios da editora discográfica (Rough Trade) viram que tinham um filão potencial nas mãos e lançarama a canção novamente como A-side. E fizeram um vídeo (à revelia da banda). E o resto é história. Grande tema.
Letra: I am the son and the heir of a shyness that is criminally vulgar I am the son and heir of nothing in particular
You shut your mouth how can you say I go about things the wrong way I am human and I need to be loved just like everybody else does
I am the son and the heir of a shyness that is criminally vulgar I am the son and the heir of nothing in particular
You shut your mouth how can you say I go about things the wrong way I am human and I need to be loved just like everybody else does
There's a club if you'd like to go you could meet somebody who really loves you so you go, and you stand on your own and you leave on your own and you go home, and you cry and you want to die
When you say it's gonna happen "now" well, when exactly do you mean? see I've already waited too long and all my hope is gone
You shut your mouth how can you say I go about things the wrong way I am human and I need to be loved just like everybody else does
Continuando na linha do vídeo anteriormente mostrado (Maria Vinagre, não encontrei essa dos Stranglers no youtube... isso alguma vez teve videoclip?), temos agora a vida pós-Joy Division.
Ian Curtis, um bocadinho farto da epilepsia, da mulher, da amante, dos Joy Division, etc., pendurou-se com o cinto na cozinha de casa (isto depois de ter expulsado a mulher dele, que lá vivia desde que ele fora "expulso").
Agora começam os factóides curiosos. Os Joy Division começaram a vida como Stiff Kittens. Esse nome nunca pegou e muito rapidamente mudaram o nome para Warsaw. Fizeram meia-dúzia de concertos com esse nome muito esquerdista (vinha de Warsaw Pact - Pacto de Varsóvia) até descobrirem uma banda de Londres com o mesmo nome. Nova reunião de banda e surgem com o nome Joy Division?
Joy Division?
Isso não era o nome dado a um conjunto de escravas sexuais dos Nazis que foram especialmente seleccionadas para poderem produzir os mais puros membros da raça ariana (i.e. os membros superiores do partido usavam e abusavam delas)?
Era. Mas que se f**a. A editora deles (Factory, ver o glorioso filme 24 Hour Party People - é glorioso e deveria ser obrigatório vê-lo na universidade) também tinha uma banda chamada The Durutti Column. Se não sabem quem foi Buenaventura Durruti (reparem na mudança das consoantes) e o seu papel na Guerra Civil Espanhola, poderão ler mais aqui.
Tocam tocam tocam, lançam dois albúns de originais (um deles depois do Ian brincar aos baloiços no tecto) e um de outtakes (Still). Podemos agradecer ao Miguel Esteves Cardoso (sim, o nosso MEC) o facto de haver Joy Division em Portugal, porque ele era fã de tal maneira que foi ele buscar as masters dos albuns deles a Londres para poderem ser editados em Portugal.
Os outros membros da banda - os que ainda respiravam - nunca pensam em desistir. Arranjam um novo nome. New Order.
New Order?
F**a-se, foram arranjar desta vez uma expressão que foi levantada do Mein Kampf.Nunca aprendem, estes gajos.
E assim chegamos a este belo tema. É a glória.
Letra:
How does it feel To treat me like you do When youve laid your hands upon me And told me who you are
I thought I was mistaken I thought I heard your words Tell me how do I feel Tell me now how do I feel
Those who came before me Lived through their vocations From the past until completion They will turn away no more
And I still find it so hard To say what I need to say But Im quite sure that youll tell me Just how I should feel today
I see a ship in the harbor I can and shall obey But if it wasnt for your misfortunes Id be a heavenly person today
And I thought I was mistaken And I thought I heard you speak Tell me how do I feel Tell me now how should I feel
Now I stand here waiting
I thought I told you to leave me While I walked down to the beach Tell me how does it feel When your heart grows cold (grows cold, grows cold, grows cold)
(são só as a preto e branco sem título, as outras já lá estavam, tive que a meter numa pasta já existente porque o servidor não me deixou criar uma nova).
Ganhem-me essa merda seus c***ões! Senão o resultado é esta música: (pré-nota: A música mais conhecida dos Joy Division e que imortalizou o vocalista Ian Curtis. Copiada e admirada por góticos em todo o mundo (embora os Joy Division não o fossem). Dez dias depois de gravar este video Ian Curtis pendurava-se na cozinha de casa usando o cinto, depois de ter visto o filme Strozek, sobre um homem que tem uma mulher e uma amante e que acaba por suicidar-se - tal e qual como na vida real de Curtis, com a sua mulher Deborah e a amante belga Annik Honoré e uma depressão que se pode ler nas letras dele).
Joy Division - Love will tear us apart
Letra: When routine bites hard, And ambitions are low, And resentment rides high, But emotions won't grow, And we're changing our ways, Taking different roads. Then love, love will tear us apart again. Love, love will tear us apart again. Why is the bedroom so cold? You've turned away on your side. Is my timing that flawed? Our respect runs so dry. Yet there's still this appeal That we've kept through our lives. But love, love will tear us apart again. Love, love will tear us apart again. You cry out in your sleep, All my failings exposed. And there's a taste in my mouth, As desperation takes hold. Just that something so good Just can't function no more. But love, love will tear us apart again. Love, love will tear us apart again. Love, love will tear us apart again. Love, love will tear us apart again.
Alterei os títalos dos blogs que já lá estavam e acrescentei mais dois: o 39mais1 da prestes a ficar terna (é só mais 3 dias...) Maria Vinagre e o Olha que Foudasse!!, que dá sempre para um gajo se pôr a rir que nem um anormal no meio do trabalho (tal como o quem disse isto, é "patrocinado" pelo IADE). Continuem assim. Ou não. Façam o que vos apetecer. Mijar de pé? Boa ideia! Se conseguirem acertar todas as gotinhas no buraco dou-vos 5 aérios. Juro!