Sócrates enraivecido promete baixar ainda mais os salários e aumentar os impostos. O povo português junta-se numa vaquinha e oferece-lhe uma televisão para aprender a não discursar enquanto os outros ainda estão no ar. E um sistema de roldanas para aprender a rebaixar-se perante as evidências do resultado eleitoral: a sua estratégia foi completamente para o galheiro.
Louçã, irado, promete nunca mais se calar e assegura que vai tentar fazer com que o aborto, mais que um direito, passe a ser uma obrigação.
Jerónimo furioso desata à estalada contra as políticas de direita. A sua companheira de partido não se deixa ficar e retribui na mesma moeda.
Alegre, ainda estupefacto de ter dado tal banhada a Soares, fica especado a olhar para o horizonte e cria mais dois sonetos na hora. Escreve na agenda "Escrever épico". Vai para casa e passeia o cão.
Marocas fartou-se de apanhar na cabeça durante toda a pré-campanha e campanha, culminando com um estrondoso arraial de pancada na noite de eleições onde até do poeta levou uns valentes biqueiros. Negro de pancada, vai para casa onde calça os chinelos e larga um peido trovejante que faz com que a familia abandone a sala.
Exultante, o Sr. Aníbal C. Silva sente-se feliz: conseguiu por métodos limpos enrabar todos os outros candidatos, e sem ficar com m***a agarrada à pila (ou pelo menos não muita). Na suruba toda a gente tentou passar-lhe a mão pela bunda mas ninguém o conseguiu comer. Portugal, embora seja amante da liberdade, sempre teve desejo de um governante frio, com coração de pedra e mão de ferro para endireitar a coisa.
1 comment:
Eu só digo isto: Deus os faz e depois os junta. Merda com merda, caca com caca... Temos o que merecemos.
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