O meu fiel Tobichazito voltou a armar-se em parvo e volta a não arrancar com o sacana do Windows, para além de agora fazer unsruídos esquisitos com o disco rígido.
Quem é que tem curiosidade de ver como fica um computador portátil depois de sujeito a uma pressão de 600 bar numa prensa de hardboard*? É que é mesmo essa a minha vontade neste momento.
E lá fora chove. E quando pára de chover, chove mais um pouco. Depois de chover, chove mais um bocadinho. Parece que estamos num qualquer vale britânico (a única pista em contrário é o facto de aqi em Tomar se conduzir à direita, porque senão era facilmente confundível).
Lisboa, volta, está tudo perdoado! Nunca mais te deixarei, prometo! Quem me tira aquela poluição toda, o maralhal na rua, os autocarros da Carris, o metro, a confusão nas lojas, os preços exorbitantes dos restaurantes, os vendedores na rua "é prá chuva a cinqu'euros, a cinco", o Rio Tejo - aqui o Rio Nabão não dá pica nenhuma, mero afluente - e o cheiro a castanhas assadas na Baixa ou no Marquês ou no Cais ou junto à estação de Algés, tira-me tudo. Aqui tenho sossego, vistas e... pouco mais.
Mas não me queixo (muito). As gentes são simpáticas. O trabalho é abundante e interessante. E tenho um gabinete com chão vibratório (sim, chão!).
*Nota: estou a trabalhar numa fábrica onde existe a dita cuja.
Quem é que tem curiosidade de ver como fica um computador portátil depois de sujeito a uma pressão de 600 bar numa prensa de hardboard*? É que é mesmo essa a minha vontade neste momento.
E lá fora chove. E quando pára de chover, chove mais um pouco. Depois de chover, chove mais um bocadinho. Parece que estamos num qualquer vale britânico (a única pista em contrário é o facto de aqi em Tomar se conduzir à direita, porque senão era facilmente confundível).
Lisboa, volta, está tudo perdoado! Nunca mais te deixarei, prometo! Quem me tira aquela poluição toda, o maralhal na rua, os autocarros da Carris, o metro, a confusão nas lojas, os preços exorbitantes dos restaurantes, os vendedores na rua "é prá chuva a cinqu'euros, a cinco", o Rio Tejo - aqui o Rio Nabão não dá pica nenhuma, mero afluente - e o cheiro a castanhas assadas na Baixa ou no Marquês ou no Cais ou junto à estação de Algés, tira-me tudo. Aqui tenho sossego, vistas e... pouco mais.
Mas não me queixo (muito). As gentes são simpáticas. O trabalho é abundante e interessante. E tenho um gabinete com chão vibratório (sim, chão!).
*Nota: estou a trabalhar numa fábrica onde existe a dita cuja.
4 comments:
A mim quem me tira Lisboa, tira-me tudo! E Tomar é a modos que... uma pasmaceira total...
E chuvosa como o c***lho também.
NÃO VAMOS FALAR DA CHUVA POR FAVOR...
(... inspira, expira...)
Já me acalmei...
Bom, adoro Lisboa (nestes últimos dias não tanto mas não vamos por aí), mas viver cá... ui ui... acordar com o som do gajo a buzinar porque o outro estacionou à frente do carro dele; ouvir gritos dos taxistas a mandarem vir com os motociclistas; carros carros e mais carros; trabalhadores que mais parecem clones de fatos cinzentos a andarem por aí nos escritórios com aquele ar de superior enjoativo; barulho por tudo quanto é lado... ai perdi-me...
Pfff sei lá, sei que adoro Lisboa em Agosto, e no fim de semana... com sol de preferência, mas o caos do dia-a-dia mata-me. Isso sim.
Se achas que aí têm ar de superior enjoativo, então experimenta aqui na província. Só o andar de fato já é um boost gigantesco no status. Ser engenheiro então, nem te conto. E quem tiver menos que um Mercedes ou um Audi não passa de m***a.
FACTO: nesta fábrica a engenheirada toda vai almoçar só a partir das 13h45 para não terem que se cruzar com os trabalhadores (que têm que voltar ao posto no máximo ás 13h30). Muitas vezes vão só às 14h.
Quando eu trabalhei em Alverca, os engenheiros iam almoçar às mesmas horas que os operários, talvez um pouco mais tarde, mas compartilhavam o espaço alegremente. Aqui não (e espaço não falta, acreditem).
E também buzinam por causa dos estacionamentos, mas felizmente o trânsito é mais pacífico por cá.
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