Embora adore gatos, há sempre que desconfiar dos sacanas. Ainda estou impressionado com este vídeo:
P.S. - Liguem o som
29/04/2007
26/04/2007
ISO9001 e SGQ em funcionamento - um relato em primeira mão
Assim até dá gosto protestar!
Deixei no início da semana uma sugestão no Holmes Place das Amoreiras a pedir que tapassem ou escurecessem umas quantas janelas da zona de musculação, porque precisamente às 07h45 (mais litro menos litro) o sacan do Sol irrompe por ali adentro e encandeia toda a gente que tenha a infelicidade de se virar para lá.
Então e não é que não só leram a sugestão (gasp!), como vão fazer algo relativamente a isso (duplo gasp!) e ainda me ligaram nem há 5 minutos atrás a agradecer a sugestão e a reportar que "vamos trabalhar nisso" (triplo gasp!)??
Quando efectivamente meterem lá as cortinas eu publico o (quadrúplo gasp!).
Deixei no início da semana uma sugestão no Holmes Place das Amoreiras a pedir que tapassem ou escurecessem umas quantas janelas da zona de musculação, porque precisamente às 07h45 (mais litro menos litro) o sacan do Sol irrompe por ali adentro e encandeia toda a gente que tenha a infelicidade de se virar para lá.
Então e não é que não só leram a sugestão (gasp!), como vão fazer algo relativamente a isso (duplo gasp!) e ainda me ligaram nem há 5 minutos atrás a agradecer a sugestão e a reportar que "vamos trabalhar nisso" (triplo gasp!)??
Quando efectivamente meterem lá as cortinas eu publico o (quadrúplo gasp!).
24/04/2007
Situações bizarras? Sou pródigo nisso!
Imaginem a situação:
i) Receber telefonem do chefe pela manhã, pedindo que me dirija ao seu gabinete para discutir um assunto pessoal com a minha pessoa (engolir em seco)
ii) Assunto pessoal trata-se afinal de pedir, com muito jeitinho, se faria o obséquio de ir fotografar o casamento do seu irmão, que se realizará no dia 12 de Maio pelas 17h (hã?? e eu a pensar que ia ser despedido ou levar porrada ou ainda pior: ambos!)
iii) Dizer que sim e comprometer-me a arranjar uma pessoa para fazer o vídeo da coisa (já está tratado e tudo). Agora vem a pergunta fundamental:
Quanto é que cobro?Que cor de gravata devo levar? Hein?
P.S.- Já é o terceiro casamento que me pedem para fazer este ano (a juntar aos dois do ano passado...)
i) Receber telefonem do chefe pela manhã, pedindo que me dirija ao seu gabinete para discutir um assunto pessoal com a minha pessoa (engolir em seco)
ii) Assunto pessoal trata-se afinal de pedir, com muito jeitinho, se faria o obséquio de ir fotografar o casamento do seu irmão, que se realizará no dia 12 de Maio pelas 17h (hã?? e eu a pensar que ia ser despedido ou levar porrada ou ainda pior: ambos!)
iii) Dizer que sim e comprometer-me a arranjar uma pessoa para fazer o vídeo da coisa (já está tratado e tudo). Agora vem a pergunta fundamental:
Quanto é que cobro?Que cor de gravata devo levar? Hein?
P.S.- Já é o terceiro casamento que me pedem para fazer este ano (a juntar aos dois do ano passado...)
20/04/2007
19/04/2007
Sócrates, UnI, e as datas mágicas
Caro leitor: se julgas que este post vai ser sobre a capacidade do Sócrates enquanto pessoa ou sobre o seu carácter, procura o próximo blog político perto de ti. Se julgas que será sobre a capacidade de formação da UnI e sua qualidade pedagógica, pensa outra vez. Este post vai ser dedicado à p**a da burocracia.
Quem já andou numa universidade sabe bem das "cosméticas" que se fazem com as notas dos alunos. Desde revisões de prova que obrigam a alterações de pautas já anteriormente afixadas; desde congelamento de notas, fazendo exames de cadeiras às quais não se tem direito, como p.ex. épocas especiais ou extraordinárias e depois lançando a nota como se fosse um exame regular feito posteriormente; desde alteração das datas de exames nas pautas ou de entregas de projecto para que um aluno não pague, p.ex., mais um ano de propinas. Isso acontece em todas as universidades, em todos os cursos, com o rico e com o pobre. Sempre houve estas facilidades com as datas, e vão continuar a existir.
Portanto, alegações de incongruências nas datas da licenciatura do Sócrates servem de pouco ou nada para provar que ele teve facilidades na conclusão do curso. Deve-se contestar sim a qualidade dos exames que fez, a anárquica atribuição de equivalências, o facto de haver um regente para quatro cadeiras... aí será o caminho para tentar provar alguma acção reprovável ou ilibá-lo de suspeitas. Esqueçam lá as datas.
Quem já andou numa universidade sabe bem das "cosméticas" que se fazem com as notas dos alunos. Desde revisões de prova que obrigam a alterações de pautas já anteriormente afixadas; desde congelamento de notas, fazendo exames de cadeiras às quais não se tem direito, como p.ex. épocas especiais ou extraordinárias e depois lançando a nota como se fosse um exame regular feito posteriormente; desde alteração das datas de exames nas pautas ou de entregas de projecto para que um aluno não pague, p.ex., mais um ano de propinas. Isso acontece em todas as universidades, em todos os cursos, com o rico e com o pobre. Sempre houve estas facilidades com as datas, e vão continuar a existir.
Portanto, alegações de incongruências nas datas da licenciatura do Sócrates servem de pouco ou nada para provar que ele teve facilidades na conclusão do curso. Deve-se contestar sim a qualidade dos exames que fez, a anárquica atribuição de equivalências, o facto de haver um regente para quatro cadeiras... aí será o caminho para tentar provar alguma acção reprovável ou ilibá-lo de suspeitas. Esqueçam lá as datas.
18/04/2007
Vou mudar o nome deste blog
Vou mudar aqui o nome desta coisa para "DE UMA VEZ POR TODAS, AQUI NÃO HÁ HOMENS TESUDOS!"
Fartam-se de aparecer aqui brasileiros(as) à procura disso. E aqui não há. Não aprendem à primeira...
(e também não há DESENHOS PARA PINTAR NODDY, tá? Sr. ou Sra. da Madeira, esta é para si! Parece que custa a perceber à primeira e à décima!)
Fartam-se de aparecer aqui brasileiros(as) à procura disso. E aqui não há. Não aprendem à primeira...
(e também não há DESENHOS PARA PINTAR NODDY, tá? Sr. ou Sra. da Madeira, esta é para si! Parece que custa a perceber à primeira e à décima!)
16/04/2007
F1 2007 - um mês e três provas depois
O começo da época de 2007 está a ser o mais renhido que alguma vez tenho memória de ver na F1. Mas isso também se deve ao facto de ter memória muito curta.
Após o GP do Bahrain, ontem, estão 3 pilotos empatados na primeira posição, com 22 pontos:
Raikkonen
Alonso
Hamilton
A grande surpresa é, naturalmente, Hamilton. Ainda cheira a leite, acabadinho de sair das fórmulas inferiores, e arranca logo 3 podiums nas suas 3 primeiras corridas - record absoluto. Melhor ainda, ao fim da terceira corrida já estava a andar claramente mais depressa que o companheiro de equipa, Alonso - que é só o bicampeão do mundo.
Raikkonen continua igual a si próprio: um pândego. Não leva o desporto suficientemente a sério para se poder tornar um dos melhores pilotos de todos os tempos, confiando quase só no seu talento natural, e não na sua capacidade de trabalho.
Alonso revela agora traços de personalidade absurdos, que já havia revelado na época anterior na Renault. Basta lembrar os seus comentários sobre "a equipa não me ajuda nada waaaaaaah" ou "o meu companheiro de equipa não me ajuda waaaaaaaah" ou ainda "a FIA está a beneficiar a Ferrari waaaaah" ou "tenho areia na minha vagina waaaaaaaaah", etc. Queixinhas do caraças, que nunca tem culpa de nada. No Bahrain queixou-se do carro (embora o Hamilton, com um carro igual, tenha conseguido arrancar uma condução fenomenal) e mostrou-se exasperado quando o compararam ao Hamilton. Malditas prima-donnas...
NAs outras frentes: BMW a surpreender com um carro eficaz. Williams subiu imenso de nível comparativamente ao ano passado (pior que isso seria difícil...). Toyota continuam a ser uma m***a, nunca se viu tanto dinheiro a ser tão mal gasto. A Honda deve ter construído o pior carro de F1 de todos os tempos, que nem o espectacular motor que tem montado consegue fazer andar mais depressa que uma tartaruga. A Renault construiu igualmente um limão, ficando ao nível dos Toyota, e tem um rookie, Kovalainen, que faz erros crassos de todas as vezes que vira o volante. Red Bull e Toro Rosso, a correrem o mesmo carro, não conseguem fazer com que estes cheguem inteiros ao fim. Super Aguri, com o Honda do ano passado, são bem melhores que a equipa-mãe. E os Spyker, ex-equipa de Tiago Monteiro, estão cada vez mais últimos - ainda bem que ele se foi embora de lá.
Após o GP do Bahrain, ontem, estão 3 pilotos empatados na primeira posição, com 22 pontos:
Raikkonen
Alonso
Hamilton
A grande surpresa é, naturalmente, Hamilton. Ainda cheira a leite, acabadinho de sair das fórmulas inferiores, e arranca logo 3 podiums nas suas 3 primeiras corridas - record absoluto. Melhor ainda, ao fim da terceira corrida já estava a andar claramente mais depressa que o companheiro de equipa, Alonso - que é só o bicampeão do mundo.
Raikkonen continua igual a si próprio: um pândego. Não leva o desporto suficientemente a sério para se poder tornar um dos melhores pilotos de todos os tempos, confiando quase só no seu talento natural, e não na sua capacidade de trabalho.
Alonso revela agora traços de personalidade absurdos, que já havia revelado na época anterior na Renault. Basta lembrar os seus comentários sobre "a equipa não me ajuda nada waaaaaaah" ou "o meu companheiro de equipa não me ajuda waaaaaaaah" ou ainda "a FIA está a beneficiar a Ferrari waaaaah" ou "tenho areia na minha vagina waaaaaaaaah", etc. Queixinhas do caraças, que nunca tem culpa de nada. No Bahrain queixou-se do carro (embora o Hamilton, com um carro igual, tenha conseguido arrancar uma condução fenomenal) e mostrou-se exasperado quando o compararam ao Hamilton. Malditas prima-donnas...
NAs outras frentes: BMW a surpreender com um carro eficaz. Williams subiu imenso de nível comparativamente ao ano passado (pior que isso seria difícil...). Toyota continuam a ser uma m***a, nunca se viu tanto dinheiro a ser tão mal gasto. A Honda deve ter construído o pior carro de F1 de todos os tempos, que nem o espectacular motor que tem montado consegue fazer andar mais depressa que uma tartaruga. A Renault construiu igualmente um limão, ficando ao nível dos Toyota, e tem um rookie, Kovalainen, que faz erros crassos de todas as vezes que vira o volante. Red Bull e Toro Rosso, a correrem o mesmo carro, não conseguem fazer com que estes cheguem inteiros ao fim. Super Aguri, com o Honda do ano passado, são bem melhores que a equipa-mãe. E os Spyker, ex-equipa de Tiago Monteiro, estão cada vez mais últimos - ainda bem que ele se foi embora de lá.
Mais umas do StatCounter - explicadas e anotadas
 | 2 | 28.57% | as aventuras de kinky |
| 1 | 14.29% | john baker saunders |
| 1 | 14.29% | exterior da coxa |
| 1 | 14.29% | diz que tem desenho para pintar agora |
| 1 | 14.29% | laura palmer história verdadeira |
| 1 | 14.29% | vomitar liquido amarelo |
Última fornada do StatCounter deu estes resultados nas keywords: as pessoas vieram cá parar à procura destas palavras. Como acredito no serviço público:
1 - Kinky? Quem? Desconheço completamente
2 - John Baker Saunders, entre outras coisas, foi baixista da banda Mad Season. Já morreu. Satisfeita a sua curiosidade?
3 - Está bom e recomenda-se, a compressão do nervo ciático está bastante mais atenuada e já quase não me dói, muito obrigado por perguntar.
4 - Prá próxima escreva em purtuguês de gente, tá-se?
5 - A história verdadeira da Laura Palmer:
A Laura Palmer andava a dormir com meia Twin Peaks: o James, o Bobby, o pai dela, o Leo, o Jean Renault, papava-os a todos, para além de ter sido puta de luxo no bordel que ficava no Canadá, o One-Eyed Jacks - de onde conseguiu ser expulsa, sabe-se lá como.
Além de foder a torto e a direito, também consumia cocaína e estava envolvida no tráfico à pequena escal dentro do liceu de Twin Peaks. Mas ainda conseguia ter uma fachadazinha de santa e dar explicações pessoais ao filho autista dos Horne, e entregar refeições do programa "Meals on Wheels". Mas era fachada, porque a Laura era uma pessoa intrinsecamente má.
Foi assassinada depois de uma orgia pelo próprio pai, Leland Palmer (não estava incluído no bacanal), que estava por usa vez possuído pelo espírito Bob, aquele gajo de cabelo cinzento e bigodinho de molestador de crianças.
5 - Vomitar líquido amarelado = anda a comer muito ovo, ou então há passagem de bílis para o estômago. Consulte o seu médico.
14/04/2007
Eh pá, isto deixa-me chateado...
Muitas vezes, quando uma publicação ou televisão fazem uma peça sobre poluição, mostram uma imagem como:
Não devem saber os jornalistas, de certeza, que isto é água! Puro e simples vapor de água! Nuvenzinhas! Água que estava gasosa (o vapor é transparente) e que na expansão súbita à saída da chaminé condensa, formando plumas brancas (admito que esta foto é mázita, porque tem sombras). Um clássico são as torres de arrefecimento de uma central nuclear a largarem as suas nuvenzinhas de vapor de água e a passarem por poluição (e logo uma central nuclear, que nem tem emissões de gases...)
Uma emissão verdadeiramente poluente será negra ou azulada (combustões incompletas), laranja (óxidos de azoto), etc. Branco é vapor de água, tá? E se uma chaminé não tiver emissões visiveis, é sinal que está a queimar bem, mas está a largar carradas de CO2 na atmosfera. Transparente = mau = CO2! Branco = bom!
Portanto, jovem leitor, engineering tip of the day: não te deixes enganar! Aprende a cor dos teus fumos! Vota no branco!
Uma emissão verdadeiramente poluente será negra ou azulada (combustões incompletas), laranja (óxidos de azoto), etc. Branco é vapor de água, tá? E se uma chaminé não tiver emissões visiveis, é sinal que está a queimar bem, mas está a largar carradas de CO2 na atmosfera. Transparente = mau = CO2! Branco = bom!
Portanto, jovem leitor, engineering tip of the day: não te deixes enganar! Aprende a cor dos teus fumos! Vota no branco!
13/04/2007
O caminho mais curto entre dois pontos é uma recta
Ir a http://maps.google.com
Carregar em "Get Directions"
Pedir o percurso entre "New York, New York" e "Paris, France"
Ler linha 23
Cuidado com os atuns.
Carregar em "Get Directions"
Pedir o percurso entre "New York, New York" e "Paris, France"
Ler linha 23
Cuidado com os atuns.
11/04/2007
Portáteis antigos
Estimados leitores:
O transformador do meu portátil (único computador pessoal que possuo, já agora) deu o berro.
Queimou.
Deitou cheiro e tudo.
Ora qual é o meu problema?
A bateria do bicho dura uns belos 5 minutos.
E o transformador que estou a usar agora, de recurso, é de uma especificação diferente. Ele funcionar funciona, mas como a voltagem de serviço é mais alta que o original, causa-me sobreaquecimento no Tobicha. E quando sobreaquece, desliga-se, por isso qualquer actividade no computador tem de se desenrolar "às mijas".
Por isso, meus caros amigos, se houver alguém que queira vender o transformador do seu portátil antigo, que está esquecido num canto a ganhar pó, entre em contacto comigo! Isto é, desde que esse transformador:
a) funcione!
b) tenha como outputs 19V e 4740mA (o que uso agora de emergência tem 20V e 6000mA, estão a ver a diferença...). Se for original Tobicha, melhor!
Aracnofobia? Bah, deixem de ser meninos!
A falta de posts neste vosso amado blog deveu-se a uma combinação de trabalho, falta de assunto, e férias! Pois e, aqui o menino foi por 4 dias para a sua casinha algarvia. A história que se segue passou-se lá, na primeira noite (quinta-feira, dia 05 de Abril).
Estava eu no meu quarto sossegadinho, a falar ao telemóvel, quando olho para a parede e encontro isto:
Este simpático animal de oito patas, castanhinho e que cuspia seda pelo rabo, estava literalmente a sair de debaixo da minha cama pela parede.
"Pera aí que não perdes pela demora", pensei eu.
Peguei no recipiente transparente que estava ali mesmo à mão (a tampa de um cake de CDs que tinha levado) e aprisionei a gaja dentro dele. Transportei-a para a cozinha, onde havia mais luz e tirei a primeira foto.
Uma vez na cozinha, quem estava lá?
Outra aranha! Por cima da porta! Só que esta era preta (mesmo preta) e ligeiramente mais pequena.
"Vou juntá-las e ver se elas fazem uma party", pensei eu.
E cá vão elas: 
(a que está em primeiro plano foi a segunda a ser capturada)
(a que está em primeiro plano foi a segunda a ser capturada)"Será que se vão dar bem?"
"Será que vão ser amigas?"
O c***lho!
A maior nem esperou um minuto para saltar para o lombo da outra e ferrar-lhe as garras no abdomen:
Para quem costuma ver BBC Wildlife e National Geographic, etc, já se sabe: a grande estava a injectar veneno e enzimas no abdomen da outra (ainda estrebuchou uns 2 minutos, depois mais nada). Findo o processo de dissolução, ela suga o interior da pequena, ficando assim com a barriguinha cheia.
Nesta foto vê-se bem a côr dela e as marcas do corpo. Foi tirada depois de se alimentar, e ter arrancado sadicamente duas patas à outra bicha. A mais pequena ficou mesmo mirradinha.
A pergunta que se segue é: alguém que perceba de aranhas, que especimes eram estes? São perigosos para o ser humano? Deverei mandar desinfestar a casa? É que isto parece arraçado de tarântula, vendo bem...
01/04/2007
Vai uma aposta?
O jogo Benfica-Porto acabou há 15 minutos atrás.
Aposto com vocês como a malta do 31 da Armada vai fazer pelo menos dez posts até amanhã de manhã. Vale uma sandes de torresmo!
Aposto com vocês como a malta do 31 da Armada vai fazer pelo menos dez posts até amanhã de manhã. Vale uma sandes de torresmo!
INLAND EMPIRE e a crítica do Expresso
No caderno Actual do Expresso de ontem a capa prometia: "Um guia para tentar perceber (ou talvez não) o realizador", sobre uma capa integralmente ocupada com a handprint de David Lynch no cimento do passeio.
Puro engano.
4 páginas 4 de entrevista muito superficialóide, onde se gasta muito tempo a analisar a técnica envolvida com a utilização de Digital Vídeo (DV). O resto são banalidades. Segue-se uma mesa redonda com as mentes brilhantes que são os críticos de cinema do jornal a tentarem dissecar o significado da coisa - exercício fútil, os filmes de Lynch não são filmes no sentido estrito do termo, e a essa conclusão lá conseguem chegar. Da mesma maneira que não se explica um quadro surrealista ou uma sinfonia clássica, os filmes de Lynch são assim: inexplicáveis. São quadros feitos em vídeo. Escusado será dizer que no processo revelam um plot twist e apeteceu-me imediatamente mandar um biqueiro no meio dos olhos de toda esta gente.
A mania de complicar e arranjar explicações para tudo chega já no final da mesa redonda, onde gastam um porradão de linhas a analisar o nome do filme blah blah blah pardais ao ninho puta que os pariu a todos broncos de merda com a mania só porque enchem o peito de ar para dizer que veêm todo o cinema independente blah blah blah e a explicação é muito simples, dada pelo próprio Lynch na entrevista antes: ele gosta do nome, só isso, e surgiu quando a Laura Dern (protagonista) lhe disse que o marido dela tinha nascido lá. Às vezes as melhores respostas são as mais simples.
Conclusão brilhante da raça: filme frágil, alguns não gostaram, nenhum deles percebeu o filme, não seria o filme de Lynch que levariam para uma ilha deserta. Apesar disto tudo, dois deles dão-lhe pontuação máxima, só porque o filme é não-comercial. Olha que caralho, crítica desta também eu sei fazer e aposto que cobro apenas metade do que estes bananas levam. A entrevista na Visão desta semana está 100 vezes acima do que foi vomitado por esta gente.
Puro engano.
4 páginas 4 de entrevista muito superficialóide, onde se gasta muito tempo a analisar a técnica envolvida com a utilização de Digital Vídeo (DV). O resto são banalidades. Segue-se uma mesa redonda com as mentes brilhantes que são os críticos de cinema do jornal a tentarem dissecar o significado da coisa - exercício fútil, os filmes de Lynch não são filmes no sentido estrito do termo, e a essa conclusão lá conseguem chegar. Da mesma maneira que não se explica um quadro surrealista ou uma sinfonia clássica, os filmes de Lynch são assim: inexplicáveis. São quadros feitos em vídeo. Escusado será dizer que no processo revelam um plot twist e apeteceu-me imediatamente mandar um biqueiro no meio dos olhos de toda esta gente.
A mania de complicar e arranjar explicações para tudo chega já no final da mesa redonda, onde gastam um porradão de linhas a analisar o nome do filme blah blah blah pardais ao ninho puta que os pariu a todos broncos de merda com a mania só porque enchem o peito de ar para dizer que veêm todo o cinema independente blah blah blah e a explicação é muito simples, dada pelo próprio Lynch na entrevista antes: ele gosta do nome, só isso, e surgiu quando a Laura Dern (protagonista) lhe disse que o marido dela tinha nascido lá. Às vezes as melhores respostas são as mais simples.
Conclusão brilhante da raça: filme frágil, alguns não gostaram, nenhum deles percebeu o filme, não seria o filme de Lynch que levariam para uma ilha deserta. Apesar disto tudo, dois deles dão-lhe pontuação máxima, só porque o filme é não-comercial. Olha que caralho, crítica desta também eu sei fazer e aposto que cobro apenas metade do que estes bananas levam. A entrevista na Visão desta semana está 100 vezes acima do que foi vomitado por esta gente.
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