Mirandela / Foz do Tua
Pois é. Lá fomos (a Sra. Headache e eu) numa grande, grande viagem de comboio. Objectivo: Lisboa - Mirandela, para ver a Linha do Tua.
Alguns acontecimentos dignos de nota:
1. Chegados a Campanhã, não nos deixaram comprar bilhete até Mirandela. Solução: bilhete até Tua (onde começa a linha do Tua) e logo se via "podia ser que houvessem lá taxis", disse a senhora da CP. A linha estava cortada entre Tua e Abredo, funcionando apenas de Abredo até Mirandela.
2. Havia Taxis sim senhor, pagos pela CP. E que figuras que eles eram. Um deles era raríssimo: Um sportinguista em Trás-os-Montes. Eles existem! O resto era tudo portista à força toda.
3. Uma viagem de taxi alucinante. Curvas, curvas e mais curvas por estradas rodeadas de ravinas e pedras (vista belíssima, diga-se). Um sentimento anti-Lisboa ecoava fortemente naquelas conversas (eu e a Sra. Headache caladinhos que nem ratos, mas a rirmo-nos para dentro). Ficámos a saber que votariam no Alberto João Jardim, porque é "um político a sério, e na Madeira não há nem romanos, nem chineses nem ucranianos". É assim que os ditadores chegam ao poder, não se aprende nada com a história, mas enfim...
4. Lá nos trasfegam para o comboio. O Rio Tua é lindíssimo.
Alguns acontecimentos dignos de nota:
1. Chegados a Campanhã, não nos deixaram comprar bilhete até Mirandela. Solução: bilhete até Tua (onde começa a linha do Tua) e logo se via "podia ser que houvessem lá taxis", disse a senhora da CP. A linha estava cortada entre Tua e Abredo, funcionando apenas de Abredo até Mirandela.
2. Havia Taxis sim senhor, pagos pela CP. E que figuras que eles eram. Um deles era raríssimo: Um sportinguista em Trás-os-Montes. Eles existem! O resto era tudo portista à força toda.
3. Uma viagem de taxi alucinante. Curvas, curvas e mais curvas por estradas rodeadas de ravinas e pedras (vista belíssima, diga-se). Um sentimento anti-Lisboa ecoava fortemente naquelas conversas (eu e a Sra. Headache caladinhos que nem ratos, mas a rirmo-nos para dentro). Ficámos a saber que votariam no Alberto João Jardim, porque é "um político a sério, e na Madeira não há nem romanos, nem chineses nem ucranianos". É assim que os ditadores chegam ao poder, não se aprende nada com a história, mas enfim...
4. Lá nos trasfegam para o comboio. O Rio Tua é lindíssimo.
5. Come-se bem (e muito) em Mirandela. Peixe, só se for bacalhau. Carne, carne e mais carne. O Tua continua lindíssimo. As alheiras não são nada iguais às que se encontram nos restaurantes em Lisboa. São bem melhores lá. O povo é simpático.
6. No dia a seguir apanhamos de volta o comboio. Estava cheiíssimo. Havia um grupo de engenheiros a bordo, envolvidos num projecto para salvar a linha do Tua, que desparecerá se construirem uma barragem. Durante a viagem, vemos ovelhas e cabras em cima da linha, a saltitar dali para fora com os apitos do comboio.
7. Chegamos a Tua, onde iriamos pernoitar na Casa do Tua. Uma paz imensa. Uma paisagem arrebatadora. E para não variar, comia-se muito bem (e muito).
6. No dia a seguir apanhamos de volta o comboio. Estava cheiíssimo. Havia um grupo de engenheiros a bordo, envolvidos num projecto para salvar a linha do Tua, que desparecerá se construirem uma barragem. Durante a viagem, vemos ovelhas e cabras em cima da linha, a saltitar dali para fora com os apitos do comboio.
7. Chegamos a Tua, onde iriamos pernoitar na Casa do Tua. Uma paz imensa. Uma paisagem arrebatadora. E para não variar, comia-se muito bem (e muito).
8. Manhã seguinte, a conselho do revisor que apanhámos na linha do Tua em ambas as viagens, fazemos a viagem Tua - Pocinho (fim da linha do Douro). Mais uma vez, imagens de cortar a respiração. 20 minutos no Pocinho e de volta para Porto-Campanhã. Não sem antes ter perdido a Sra. Headache, que havia saído do comboio na Régua, onde estava estimada uma paragem de 7 minutos, mas fez praí metade disso. Fiquei eu dentro e ela fora. E eu que tinha ficado com o bilhete dela na minha carteira. Oh well... apanhou o regional meia-hora depois, eu saí do comboio onde estava para entrar no regional e lá fomos alegremente até ao Porto, a comer bolo do Teixeira adquirido na Régua (é bom). Serviu de almocinho e soube que nem ginjas.
9. Viagem de volta até Lisboa no Alfa, com 4 americanos ao lado. Que ficaram fãs dos nossos vinhos, segundo me pareceu.
Vão à Casa do Tua. De preferência de comboio. Não se irão arrepender.
Vão à Casa do Tua. De preferência de comboio. Não se irão arrepender.
3 comments:
Muito bonito, sim sr... Atão tu perdes-me a Sra Headache assim? Coitadita!
Acho muito bem esse vosso passeio de kimbóio, para apreciar a paisagem em vez de nos preocuparmos com mapas, caminhos e gasolina... ;)
A Sra. Headache precisa de uma bexiga maior.
Bonito passeio este! Ando cheia de vontade de o fazer, tenho que me despachar antes que fechem a linha!
Post a Comment